Geralmente, consideramos clássicos aqueles filmes que marcam uma época, servindo de referência para as gerações posteriores. Vivendo boa parte das grandes transições e revoluções do cinema ocidental, Charlie Chaplin é um dos ícones da sétima arte não só pelo sucesso da sua interpretação, mas também pelo envolvimento integral dele em todos os processos de criação e produção cinematográfica. Numa "paralela" à Hollywood, Chaplin foi um dos fundadores da United Artists, onde, no controle do estúdio, pode exercer o que ele chamou de controle criativo. Em "O Grande Ditador", Chaplin exerce totalmente este controle criativo e compila humor com crítica política, contrapondo os ideais facistas que se espalhavam por todo o mundo. Porém, não é somente este o marco do filme, a película é a primeira produção onde o realizador usa o dito "Cinema Falado". Se por um lado, em um passado bem próximo, Chaplin (e o próprio Carlitos) foram os grande "prejudicados" por essa evolução tecnológica, Adenoid Hynkel, o grande ditador da "Tomânia" prova que o cinema, mesmo sem som direto, sempre foi falado, mas poucas vezes se pronunciou.
Ah, e eu acho que tem que passar no Cinema no Teatro pq, mesmo que seja um filme que todos mundo viu na TV, na tela grande é outra coisa.
Por Antônio Fabrício
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