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Projeto Cinema no Teatro realiza I Mostra Regional de Audiovisual


Uma iniciativa da Associação Artística de Imperatriz, o projeto Cinema no Teatro realiza desde 2001 sessões de cinema com filmes uma vez por semana, abertas à comunidade imperatrizense. O projeto é uma das únicas formas de acesso público e gratuito a clássicos, produções alternativas, que estão fora do circuito comercial e, principalmente, filmes nacionais.

No mês de Dezembro, entrando de recesso de 2009, o projeto realizará, no dia 18 a I Mostra Regional de Audiovisual. A idéia é reunir vídeos de curta e média metragem produzidos em Imperatriz, ou por imperatrizenses. “Temos o conhecimento que já existe uma quantidade razoável de produções feitas aqui ou por pessoas daqui, e o nosso objetivo é reunir esses vídeos e garantir um espaços para suas exibições”, explicou Antônio Fabrício, coordenador do projeto Cinema no Teatro.

Os interessados devem inscrever seus vídeos no teatro Ferreira Gullar (Simplício Moreira, 1755, Centro), a partir do dia 26 de novembro a 11 de dezembro. Segundo Larissa Fernanda, organizadora do evento, o candidato deve preencher uma ficha, com os dados pessoais e do filme. “Serão selecionados três vídeos de 6 a 15 minutos, quatro de 10 segundos a 5 minutos e um de 30 a 55 minutos. A divulgação dos filmes selecionados será dia 14”, afirma.

De acordo com Jordana Fonseca, coordenadora do Cinema no Teatro, já está marcada para Janeiro o retorno das sessões. “Estamos preparando a reestréia do projeto para o início de 2010 e esperamos que cada vez mais as pessoas tomem conhecimento dessa iniciativa que é de tanta importância para a cultura da nossa cidade”, finalizou.

Em Paralelo

Ainda no dia 18 de dezembro, em conjunto com a I Mostra Regional de Audiovisual acontecerá também o Festival Cine Cultura Viva. O evento é uma iniciativa do Grupo de Trabalho Audiovisual dos Pontos de Cultura e da Casa Verde - cultura e meio ambiente, com o apoio da Secretaria do Audiovisual e da Secretaria da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura.


São objetivos do Festival: incentivar a produção de ficção de curta metragem em formato digital, gerar maior visibilidade às realizações dos Pontos de Cultura e integrar produtores independentes, que ainda não estão conectados à rede Cultura Viva.


As exibições acontecerão em mais de 180 cidades simultaneamente, e Imperatriz foi incluída no roteiro. “É uma grande oportunidade para nós conhecermos o que está sendo produzido nesses pólos, que já podem ser considerados os mais importantes agentes de democratização da cultura no nosso país”, concluiu Antônio Fabrício.

Sessão dia 23/11 - CÉU DE SUELY

Quem inventou a parábola do filho pródigo, aquele que à casa torna, não conhecia Hermila.

A protagonista de O Céu de Suely (2006) está de volta a Iguatu, interior do Ceará, depois de passar um tempo em São Paulo. Traz o filho pequeno no colo, à espera de Mateus, seu amor, que ficou na cidade grande e logo virá. As coisas não mudaram muito na sua cidade natal. Os chegados, as prostitutas, os moto-taxistas são todos os mesmos. A terra, as ruas, o posto de gasolina são todos os mesmos.

Hermila telefona para São Paulo. Mateus mudou-se sem dizer para onde. Na rodoviária de Iguatu nada dele apacecer.


Como nas trajetórias clássicas do eterno retorno, Hermila de repente atina que está só. Tia e avó a acolhem como a filha que enfim regressou, mudada pelas circunstâncias, agora com uma mexa loira no cabelo ruim. Mas Hermila perdeu o amor numa promessa de reencontro e agora precisa dar novo rumo à sua vida. Iguatu não é uma lavoura arcaica, não há acerto de contas, revisões do passado, não há redenções. Hermila só precisa sair novamente desse lugar-nenhum.

Falta dinheiro para o ônibus. Ela decide rifar uma noite de sexo. E inventa que seu nome é Suely.

O Céu de Suely é um filme emocional que permite leituras cerebrais. Mesmo sabendo que aquele final extraordinário foi pensando para desarmar nossas convenções, nossas facilidades, nosso sentimentalismo de cinema-ficção-padrão, ficamos esperando Hermila na garupa. É uma emancipação, para a personagem e para nós, mas não dá para evitar. Pode ter se passado meia hora do final da sessão, ainda espero Hermila na garupa.

adaptado: www.omelete.com.br



16/11 SESSÃO ESPECIAL

OLÁ GALERA!!!

O CINEMA NO TEATRO VAI FAZER NESTA SEGUNDA, 16 DE NOVEMBRO, UMA SESSÃO ESPECIAL. APRESENTAREMOS O DOCUMETÁRIO TRIBUNA DO GUETO.


O documentário “TRIBUNA DO GUETO” propõem-se a atuar como uma verdadeira tribuna popular, permitindo assim que a própria periferia fale sobre si, visto que todos os conceitos que se tem hoje sobre essas comunidades surgiram a partir de análises equivocadas e sensacionalistas.

Nesta perspectiva, esse documentário permitirá que a periferia possa, além de opinar sobre as reais causas dos índices de violência, também, demonstrar à sociedade que nelas residem pessoas que são historicamente excluídas de quase tudo ou totalmente do que se configura como essencial para o desenvolvimento humano.


Tribuna do Gueto concorda que a violência está na periferia, mas demonstrará que não está apenas lá e que esta violência não é natural de seus habitantes, e sim, criada a partir de inúmeros fatores que neste documentário serão apontados e analisados. Estes fatores que culminam em ações violentas por si só já se constituem enquanto uma violação, a qual a população reage de várias formas: ou agindo violentamente ou tentando sanar a violência.


Três bairros da periferia de São Luis que são costumeiramente apontados pela mídia e pelo poder público como sendo de alta periculosidade, sendo os bairros Coroadinho, Liberdade e Vila Embratel. Nestas comunidades foi organizada o que denominamos “Tribuna do Gueto”, ou seja, uma tribuna montada nos locais mais movimentados destas comunidades (feiras, praças, campos de futebol, etc.).

A comunidade foi mobilizada a se dirigir a tribuna, onde pode manifestar suas opiniões a partir da questão central que será: “O que você gostaria de dizer para a sociedade?”.

Desse modo, os moradores expuseram de forma livre e sucinta suas opiniões e dificuldades que enfrentam para sobreviver nesses bairros ou se expressarem através de trechos de poesias, músicas, etc. Isto com o intuito de demonstrar os diferentes tipos de pessoas e opiniões que existem nessas comunidades.

E viva o cinema!!!

Sessão de 09 de novembro



Olá cinéfilos e simpatizantes de plantão!!!
Iniciaremos as sessões de novembro em homenagem as mulheres com A Cor Púrpura. Filme clássico dirigido por Steven Spielberg. Que retrata com brilhatimo a brutalidade humana, a fraternidade, o desespero causado pela solidão, o sonho com um amor, na Georgia do início do século XX.

A Cor Púrpura abocanhou diversas indicações ao Oscar, incluindo de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado (da obra de Alice Walker), Melhor Atriz (para Whoopi Goldberg) e de canção para a música "Miss Celie's Blues", uma música emocionante mesmo. Para fãs de Spielberg e de um bom drama de época, esse filme é imperdível.

Sinopse

Georgia, 1909. Em uma pequena cidade Celie (Whoopi Goldberg), uma jovem com apenas 14 anos que foi violentada pelo pai, se torna mãe de duas crianças. Além de perder a capacidade de procriar, Celie imediatamente é separada dos filhos e da única pessoa no mundo que a ama, sua irmã, e é doada a "Mister" (Danny Glover), que a trata simultaneamente como escrava e companheira. Grande parte da brutalidade de Mister provêm por alimentar uma forte paixão por Shug Avery (Margaret Avery), uma sensual cantora de blues. Celie fica muito solitária e compartilha sua tristeza em cartas (a única forma de manter a sanidade em um mundo onde poucos a ouvem), primeiramente com Deus e depois com a irmã Nettie (Akosua Busia), missionária na África. Mas quando Shug, aliada à forte Sofia (Oprah Winfrey), esposa de Harpo (Willard E. Pugh), filho de Mister, entram na sua vida, Celie revela seu espírito brilhante, ganhando consciência do seu valor e das possibilidades que o mundo lhe oferece.


Gênero: Drama

Duração: 156 minutos

Ano de Lançamento:
1985

País de origem: EUA

Título Orieinal:
The Color Purple


Elenco
:

Danny Glover(Albert / Mister)
Whoopi Goldberg(Celie)
Margaret Avery (Shug Avery)
Oprah Winfrey (Sofia)
Willard E. Pugh (Harpo)
Akosua Busia (Nettie)
Desreta Jackson (Jovem Celie)
Adolph Caesar (Velho Mister)
Rae Dawn Chong (Squeak)
Dana Ivey (Srta. Millie)
Leonard Jackson (Pa)
Bennet Guillory (Grady)
John Patton Jr. (Pregador)
Carl Anderson (Reverendo Samuel)
Susan Beaubian (Corrine)
James Tillis (Buster)
Phillip Strong (Prefeito)
Laurence Fishburne(Swain)


Viva o Cinema!

Olá pessoal!!!

Fechamos
a programação de Novembro.

Depois se uma árdua votação na comunidade do Cinema no teatro (rsrsrs) definimos a programação de Novembro.

Tema escolhido para este mês foi MULHERES vamos homenagear o "sexo frágil" em quatro sessões.

O filmes escolhidos foram:

Que bom te ver viva

Mulheres do Brasil

A Cor Púrpura

Mulheres à beira de um ataque de nervos


Em breve mais detalhes...

E muito obrigado pela colaboração o Cinema no Teatro é pra vocês

E viva o Cinema!!
 

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